domingo, 13 de janeiro de 2013

Buenos Aires, 3 dias e uma, duas, três maratonas a pé...

Buenos Aires é uma cidade plana, fácil de andar e cheia de turista. E quando digo cheia é cheia mesmo! Porque tinha uma penca de turistas passeando pela cidade e transatlânticos parados no cais com mais turistas! Acha ruim isso? Vá para um retiro! Eu quero é mais! E se possível no Brasil! SEMPRE! A economia agradece!

Voltando a falar da cidade.

A arquitetura peculiar lembra uma cidade européia. E era vista como uma capital européia na América Latina - velhos tempos, agora muito tempo se passou e mudou um pouco...

A cidade é um charme e diferente das cidades que conhecemos no Brasil, com uma arquitetura mais portuguesa - creio eu.

O centro da cidade com seus prédios altos me lembra o centro das cidades que já visitei, pelo menos ao meu ver. Aquela loucura que conhecemos de olhos fechados.

Você encontra de tudo! Turistas, trabalhadores, vendedores ambulantes, muitas lojas e seus alto-falantes, gente oferecendo câmbio a todo momento. Estes então sabe se somos brasileiros, alemãs, italiano, etc, sempre com a fala na ponta da língua do turista em questão. Artistas!

Vamos aos meios de transportes:

Metro

Andar de metro é bem tranquilo, mesmo sem ar condicionado (os que utilizei) e pessoas fumando nas estações. Atende bem a toda cidade (a parte que me interessou!). Tem um ar antigo o que muitos já me disseram que ele É antigo. (risos) Atenção: só funciona das 5h as 22h30.

Ônibus

Já de ônibus é um pouco mais trabalhoso descobrir qual pegar para seu destino, pois temos que ter moedas para pagar o ticket (passagem) e saber por onde passam os inúmeros ônibus que passam pelas ruas.

Os ônibus tem pontos definidos e não param fora. Nem abrem a porta no meio da rua. (Nem sempre é tão zero-e-um o funcionamento). Como posso contar em minha primeira experiência: entrei no ônibus e tirei uma nota de 5 pesos para pagar a tarifa. O motorista falou que somente aceita moedas. Eu fiquei com aquela cara de turista perdido e ele perguntou para onde eu iria. Tentei balbucear alguma coisa e acho que saiu apenas metade do que eu tentava falar. Uma senhora tentou ajudar contando moedas para tentar trocar meu dinheiro. Mas não deu. O motorista, simpático, mandou entrar e seguir viagem. E foi o que fiz.

Minha primeira "aventura" e eu já perdido dentro de um ônibus e sem pagar a passagem. Agradeci e muito ao motorista e seguimos viagem.

Taxi

Estes são o problema e a solução. Muitos falam mau devidos aos problemas já encontrados na utilização deste serviço, mas são eles que levam as pessoas daqui pra lá e de lá para acolá. Caminhos curtos ou longos. Eles estão lá ajudando a todos para chegarem a algum lugar.

Este foi um apanhado geral da cidade. Venha conhecer e usar o portunhol. Todos irão se entender ou não. (risos)

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Agora vamos a parte da maratona!

Cheguei pelo aeroporto do centro da cidade - Aeroparque. A vantagem é que é mais próximo do centro da cidade e dos locais de turismo.

Dia 1 - Me localizar e saber o que tem perto para comer, ônibus, metro, restaurantes, pontos turísticos

Saí para comprar comida e água - ia precisar pois o sol estava forte e brilhante. Mercado feito, geladeira cheia. Hora de bater perna.

Tênis confortável, roupa leve, mapa na mão e água na mochila.

Peguei um ônibus e fui em direção ao polo de lojas de gastronomia. Desci próximo e andei até dizer chega. estava na rua no número 300 e tinha que chegar no 1200. Super perto - só que não... Depois de ver cada loja possível peguei o metro para o centro. Fiz uma conexão e parei na praça San Martin. Dai em diante foi caminhar e se localizar pelos pontos turísticos.

Caminhei até a Av. Del Libertador e fui em direção ao bairro. Pelo caminho passei pelo shopping Bullrich, onde parei para comer algo. Continuei o caminho e segui pela avenida vendo os prédio e os próximos pontos não tão próximos assim. Caminhei, caminhei e cheguei ao Buenos Aires Design - shopping dedicado ao design com muita loja e objetos criativos e interessantes. Continuando mais um pouco passei pelo Museum Nacional de Belas Artes, Biblioteca Nacional, Museum Nacional de Arte Decorativa, passei por cafés, praças que não lembrei dos nomes e cheguei até o Jardim Japonês e o Zoo. Quando olhei no mapa estava "mais perto de onde tudo começou", meu ape. Decidi continuar a pé e mais uns 15 ou 20 minutos de caminhada... Para quem estava caminhando desde as 11h da manhã e já eram 17h.

Já no apê, pernas bambas e o cansaço aparecendo. Tomei uma ducha e vamos sair mais um pouco porque ainda estava claro.

Fui procurar um restaurante onde tinha almoçado com uns amigos na primeira vez que estive aqui.

Lembrava o nome mas não o endereço. Sabia que era perto do apartamento que estava e decidi ir atras enquanto a noite não chegava. (Só escurece - no verão, após as 20h)

Mas uma caminhada antes de voltar e dormir. Andei por ruas que não conhecia, passei por bares que não eram o que eu procurava. E depois de meio que andar em círculo encontrei uma boulangerie, padaria francesa, e não resisti comprei 02 croissant. Troquei duas palavras com uma das funcionárias e descobri que eram franceses! Ce la vie.

Não achei o restaurante que procurava, encontrei novos locais!

É como eu digo errar o caminho as vezes é ir no caminho certo para que novas experiências na vida.

A noite caiu e eu fiz o caminho de volta. Ou tentei o mesmo caminho mas foi impossível. Errei a rua, dobrei para direita e era para a esquerda. No final encontrei o restaurante que procurava. Bingo!

Voltei para o ape e mais um banho. Um lanche. Água e pernas para cima!

Obs: Fotos? Muitas, mas ainda não selecionei-as.



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